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(Luciane Vieira - 25/02/2009)

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sábado, 31 de agosto de 2019

Resiliência... (Luciane A. Vieira - 31/08/2019 - 15:43h)





Resiliência... 
(Luciane A. Vieira - 31/08/2019 - 15:43h)


Eu nunca fui amada...
Não como já amei... e amo...
No amor reprimo meu eu
Me escondo em vergonhas
Me rasgo em palavras frias
Me esqueço em vãos sentidos
E meu soluço é minha ilusão...

Me peça que eu sensualize meu canto
Mas não meu corpo
Pois solto sentidos ao vento
Mas meu suor se cala no tempo.

Sou soluço em versos de canções 
Pois me afogo na luz que vibra
E a música que sai de mim
É alento certeiro
É algo a vibrar em meu seio...
Mas a sedução dos gestos... 
Ah!!!
Estes não disfarçam a alma
Que sai no olhar, 
Espalha-se no sorriso e
Entrega a vida nas mãos 
Daquele que nada quer, 
Nada sente... e fica
A timidez encroada na
 Garganta...

Talvez seja a hora de parar com
Meus sentimentos, os
Embalar num trapo,  
Escondê-los no vácuo 
Recolher meus cacos
E voltar para o meu verdadeiro
Mundo sem nexo
Sem versos...
Sem rumo...
Sem nenhum tipo de
Sentido...

Apagam-se as luzes
Olhar perdido no espaço 
Voz calada neste infindo emaranhado de
Estrelas a se morrer na
Imensidão do eterno
Caos do multiverso...

É hora de largar tudo
Apagar meu mundo
Calar minha voz
Me fazer esquecer... e
Me perder em mim...


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