QUEM SOU...

Sou apenas quem digo ser e

Faço apenas aquilo que

Gostaria de ter...

Pois não dizer é muito menos

Do que se ensina a Viver...

Jaz aqui parte do meu eu

Pedaços de meu ser

Cantinho de minhas saudades

Espaço de meus amores:

O palco de minhas verdades...

(Luciane Vieira - 25/02/2009)

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sábado, 28 de setembro de 2019

Desabafo... (Luciane A. Vieira - 28/09/2019 - 18:49h



Desabafo...
(Luciane A. Vieira - 28/09/2019 - 18:49h)

Eu preciso desabafar
Soltar meu grito
Libertar meu mundo...
... Só não sei como...

Não tenho com quem falar
A não ser com uma máquina
...ou com uma folha de
           papel em branco...

Às vezes preciso de outros ares
Às vezes preciso de outros espaços
Preciso de outros caminhos... mas
Não tenho coragem de encará-los.

Será que passividade é 
O mesmo que condescendência?

Sinceramente eu nada sei...
O que sei é que eu necessito
Conseguir gritar
Conseguir me libertar destas amarras
Que não são minhas
Me soltar deste medo
Que não é meu
Destruir essa 
Simbiose que machuca
Minha alma e
Degrada meu espírito. 

Eu preciso ter o direito
De ser quem nasci para ser
De atuar na vida como
Eu, verdadeiramente, Sou!

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Sentindo a Falta de Mim em Ti... (Luciane A. Vieira - 30/08/2017 - 17:33h)



Sentindo a Falta de Mim em Ti...
(Luciane A. Vieira - 30/08/2017 - 17:33h)

...mas eu sinto falta de você... 
E,  pelas palavras, na verdade, o que sinto,  
é falta de mim mesma ... 
num passado não tão distante... Eu
fui feliz e não soube guardar junto
de mim o amor que
senti de encontro a ti...

Simplesmente saiba: 
sentir falta de você é sentir falta de mim, 
é o egoísmo de imaginar que 
tive a chance de fazer 
tudo diferente... E não fiz...
Sentir falta de você é o mesmo que 
sentir falta de mim... e isso não deixa de ser 
egoísmo meu... pois sentir falta de
ti é compreender que eu não esqueci
de mim...
Entendeu?





BUSCA...
(Luciane A. Vieira - 19/04/2017 - 0035h)


Sou espaço criado 
Na vida... 
No tempo, uma ferida
A se esvair ao léu...
Um templo carcomido 
Pelo vento a soprar
Certeiro... Insatisfeito...
Sou tempero a voar
Pelos montes,
Morros de vozes 
Em tons algozes...
Sou um grito são em
Estertores de morte 
A curar dores... Filha
Da sorte...
Eu sou uma folha a voar 
No firmamento inseguro
De uma paz agonizante...
Eu sou uma voz à
Procura de um novo
Alento... que não se
Alia ao sentimento e
Sequer sentido tem
Pois se povoa de
... esquecimento...

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

MINHA LOUCURA (de: Luciane A. Vieira - 24/05/2019 - 0:30h)



MINHA LOUCURA 
(de: Luciane A. Vieira - 24/05/2019 - 0:30h)

Minha loucura é  seletiva
Pois acontece nos limites e nas sarjetas
Se instala com pedaços de detalhes esquivos
E se esquece nas esquinas do tempo...

Minha loucura é instante a se dissolver
Nos espasmos de pensamentos difusos
Nas incongruências de soluços escusos
E nos passos bêbados de meus medos...

Em meus segredos resguardo sentenças 
Que, meus olhos, delatam sem pudor
De meus loucos desvarios profanos
Onde eu me escondo e esqueço quem eu...
...sou...

Minha loucura, reafirmo, 
É seletiva,
Pois nela me disfarço e engano 
Nela escondo paixões, e,
Quando, a mim, indagarem 
Em quais caminhos me procurar 
Direi: 
Em qualquer lugar...
Ou, mesmo, em
Um lugar qualquer... 
Poderei, ali,
Pulsar...


LOUCURA... (de: Luciane A. Vieira - 17:18h - 24/05/2019)




LOUCURA...
(de: Luciane A. Vieira - 17:18h - 24/05/2019)

Loucura gosta de aplausos!
Se fere nos acenos poucos
E se espalha nas luzes
Difusas...

Loucuras são fatos...
São fotos...
São pedaços de pensamentos
Esquivos... Sonoros
A borbulhar na mente 
O contorno de uma
Sinuosa via
Cujo fim ignoramos...

Loucura gosta de sonhos
E sorri para o vento
E se escorre nos medos
E se espalha em seus
Mitos...

Holofotes para a loucura
São cruzes... 
São curvas e escuras
Em repastos de sãs verdades
Que se repartem ao léu, e
São escombros de vozes airosas 
Que se desfazem na brisa inconsciente
Do tempo....
Distantes...
... E sem véus...

Loucura é sanidade 
Que tem cura...
É espaço que 
Não se mistura...
É voz consagrada
Ao vento...
É dor regada 
A verdades rígidas...
Obscuras... e
Inseguras...

A loucura em
Um único e vão instante
Se consuma...