Existe em meu olhar uma lágrima
A me pedir eterno socorro
Para não deixá-la fluir... ela clama...
Pois não quer ser amargo pranto a surgir...
Faz parte de minha mineira sorte:
Esta mágoa insiste em permanecer...
Uma única vez de meus sonhos eu fiz
Minha única fonte refulgir.
Talvez seja a minha vida monótona
Um nada sem volta me rodeia,
Embora a música me supra.
Preciso discernimento e compreensão...
De quem?... Eu não saberia dizer!
Nos sentidos tais: EU AMEI!!!
Eu amei a melodia de uma canção esquecida em
Uma doce voz a gemer... Um lindo refrão suspira...
Meu “eu” oscila entre dois princípios
Na corda bamba da vida... Quem sabe?
Não sei mais qual desejo seguir...
Ou ficar entre lágrimas no fim...
QUEM SOU...
Sou apenas quem digo ser e
Faço apenas aquilo que
Gostaria de ter...
Pois não dizer é muito menos
Do que se ensina a Viver...
Jaz aqui parte do meu eu
Pedaços de meu ser
Cantinho de minhas saudades
Espaço de meus amores:
O palco de minhas verdades...
(Luciane Vieira - 25/02/2009)
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
LÁGRIMA (De: Luciane A. Vieira – 10/03/1982)
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